Sunday, September 21, 2008

DE NOVO

Tudo bem que o Palmeiras deu uns vacilos ontem. Não tava encaixando a marcação direito. E o ataque não estava num dia inspirado. Mas uma coisa, toda a nação rubro-negra tem que reconhecer: os caras tem um preparo físico invejável. Ninguém ali cansa de apanhar. Já são cinco derrotas em seis jogos e eles continuam insistindo. Só pode ser masoquismo. Não duvido que o Kléber tenha um chicotinho de couro e umas correntes em casa.
Já o Luxemburgo faz tudo que é plano mirabolante pra conseguir ganhar da gente. Bota trezentos atacantes, muda o esquema do time, chora para o juiz. É praticamente aquele coiote do desenho, só que numa versão com gravata e terninhos Armani. Aposto que ali no banco tem um caixote enorme da Acme, cheio de foguetes, bigornas e um manual de 300 páginas com desculpas esfarrapadas em português e portunhol.
É por isso que toda vez que a galera vem pra cá, inventa que tá com diarréia. Só podia. Tomando tanto chocolate assim, queria o que? A variedade é grande. Tem leite condensado caramelizado com flocos crocantes cobertos com um delicioso Nestlé. Ou carameeeelo, chocolate e biscoito no maior mix. Ou coooompre batom. Pior ainda só aquele chocolate de coco queimado que sempre sobra na caixa, que é o equivalente a tomar um chocolate de 3 x 0 em casa.
Quem sabe agora a gente não se anima um pouquinho e sai de Macapá. Pode até dar uma passadinha em Porto Alegre. São só uns 300.000km até lá, que é mais ou menos a distância de 13 pontos. Mas a viagem vale a pena. Garanto que não vai faltar gremista pra receber a gente com um bom churrasco. É até bom para o Sandro Goiano encontrar os amigos. E trucidar os inimigos.
Realmente, foi uma noite de imagens inacreditáveis. No jogo do Vasco lá, o Edmundo virou goleiro, e até se adiantou no pênalti. Depois saiu chorando copiosamente. Mas isso não foi nada. Inacreditável mesmo foi ver o Roger fazendo dois gols.

Saturday, August 02, 2008

As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.



Carlos Drummond de Andrade

Saturday, June 14, 2008

O 1º Campeão de 2008!




O time do Sport comandado pelo Nelsinho Baptista jogou a final no Recife como um verdadeiro campeão. Tomou a iniciativa do jogo desde o primeiro minuto, como não poderia ser diferente depois do resultado do primeiro jogo. A verdade é que o Sport derrotou Inter, Palmeiras, Vasco e na final o Corinthians, enfim, todos os considerados favoritos nos jogos contra ele. E ganhou com méritos em todas as fases. Lembrando que eram times de primeira linha.

O Timão levou um gol no final do primeiro jogo e, pelo que se vê, este gol pesou muito. Mas, jamais na partida do Recife, a equipe do Mano se mostrou com capacidade para sair de campo como vencedora. A única verdadeira chance aconteceu aos 42 minutos do segundo tempo nos pés de Acosta, que preferiu driblar em vez de chutar. E perdeu!

O título está em muito boas mãos, e parabéns ao Nelsinho. Ganhar um título deste porte com todas as dificuldades tem um valor muito maior do que com os recursos que os grandes centros oferecem.

Parabéns ao Leão da Ilha do Retiro!


Qui, 12/06/08 por Junior (Ex-Flamengo e Seleção)

Wednesday, April 23, 2008

VERDADES


Não quero cópia do que eu vou escrever aqui

É tão estranho olhar do lado

E não te ver sorrir...

Não sei como estás agora...

Depois que baixei a cabeça

Fui embora...

Não obtive mais notícias tua.

E pensar que já fomos tão amigos

Nossa verdade tão nua.

Não me imaginava sem ti!

Não me imaginava

Sem ver-te sorrir.

Mas a vida é assim,

Podemos viver sem isso,

Sem ódio, sem frio, sem calor!

O que passou, marcou...

Mas passou.




Professor Ribeiro!